O edifício integra o património classificado da antiga Fábrica da Baleia, atualmente convertida em museu, enquanto memória coletiva da tradição da comunidade baleeira florentina.

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O Centro, construído nos antigos tanques de armazenamento de óleo da baleia, recupera uma área perdida, enterrada entre muros de pedra, cuja única relação com o exterior era através das antigas tampas de acesso aos depósitos, agora convertidas em lanternins. Num trabalho exaustivo de desterro, limpeza e contenção de muros foi criado um diálogo entre os tanques de armazenamento de óleo existentes (agora convertidos em salas de exposição), onde predomina o caráter maciço, materializado em betão, e os novos módulos propostos (bilheteira, escritório e auditório) onde predomina o caráter leve, em madeira. Considerando a temática marinha do edifício, o pavimento é escultórico, imitando a rocha vulcânica do fundo do mar dos Açores e o circuito efetuado num passadiço elevado.  

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